Primeiro a história de fazer um filho, eu sou aquele cara que sempre está esperando a mulher certa, mas que é, obviamente, sempre e irremediavelmente, o homem errado. Até aí tudo bem, mas olha, eu tenho minha moral, pô! Posso até ser meio sem-vergonha, mas não sou o tipo de cara que vai ficar largando filho pelo mundo! Lógico, existem milhões de pais separados, divorciados, nos-conhecemos-num-carnaval/ano-novo/sete-de-setembro, foi-só-uma-aventura, nós-não-estávamos-exatamente-sãos-quando-você-foi-concebido, que nem por isso são ausentes, ou até são, mas são excelentes pais, compensando cada segundo de ausência, aproveitando ao máximo as poucas oportunidades de estarem juntos... e me pergunto, será que serei assim? ou serei o tipo de pai que esquece até de ligar no dia do aniversário, sempre ocupado demais, cansado demais?
Nessas horas estremeço...Plantar uma árvore, pra quê?!?! Malditas árvores!
Sempre no meio do caminho das nossas Rodovias! Natureza boa, pra mim, é natureza MORTA! e de preferência em alguma pintura!!! HAHAHA!!! Não, eu não sou assim, mas também não tenho pretensão de plantar nada, aliás, isso me leva a outro assunto, por que as pessoas são tão más com as ervas daninhas? Acho assim, que vença a melhor, se a sua horta não dá conta de umas ervas daninhas, to hell with your fackin' plants!!! hahahaha...E finalmente, a razão de ser desse post, escrever um livro, ou melhor, minha incapacidade de escrever qualquer coisa duradoura, pensamentos, poemas, contos, crônicas, textos que escrevi, me empolguei, postei e me arrependi depois, inclusive este, tenho certeza. Falta de dedicação, atenção, comprometimento, paciência e, principalmente, talento. Falta de conhecimento, técnica, assunto, nexo. Tudo me falta, tudo me cansa, meus bons pensamentos vêm e vão antes que eu ponha minhas mãos num teclado ou na caneta. Idéias? Já as tive, já as esqueci, confundi, abandonei. Exceto uma, ainda estou desenvolvendo essa história, acho que tem potencial, é sobre um cara que acorda um dia e descobre que virou uma barata! UMA BARATA!!! Genial, não?
"The only people for me are the mad ones, the ones who are mad to live, mad to talk, mad to be saved, desirous of everything at the same time, the ones who never yawn or say a commonplace thing, but burn, burn, burn, like fabulous yellow roman candles exploding like spiders across the stars and in the middle you see the blue centerlight pop and everybody goes 'Awww!'"e é de um diretor assim que este filme precisa...
