28.10.05

Segredos de Família...

Meus avós maternos comemorarão Bodas de Ouro semana que vem... Acho muito legal isso, acho, de verdade, bonito pacas!!! CIN-QUEN-TA anos de casamento!!!
Estávamos hoje, minha mãe, minha avó e eu, conversando sobre o fato, quando minha mãe comentou: "As Bodas de Ouro na verdade deveriam ser comemoradas em Maio do ano que vem, né? Essa é a comemoração das Bodas da fuga!!!" e elas contaram a história de como, no dia 03 de Novembro de 1955, fugiram da casa da minha bisavó e foram... pra casa da tataravó!!!
É curioso como essas histórias de família vêm à tona depois de tantos anos de convívio... você cresce, cercado por pais, tios, primos e avós, e um dia alguém faz um comentário displicente, às vezes curioso, às vezes triste, às vezes completamente bizarro sobre algo que aconteceu na sua família e sobre o qual você nunca havia ouvido falar antes... e então aquela pessoa parece tão diferente, tão mais complexa do que você imaginava... Eu não sabia que meu avô havia fugido com minha avó, e na verdade nem foi, conforme me explicaram depois, uma fuga dessas de cinema, ou daqueles livros da série Sabrina (não li nenhum, mas imagino o conteúdo)... na verdade, todo mundo meio que já sabia o que iria acontecer, eles precisavam fugir pra se casar, já que nem igreja tinha na cidade da minha avó, procuraram abrigo por um tempo na casa da Indem, e prepararam a família pra certeza de que haveria casório... no fim até que é bem romântico mesmo, né?
Porém, o real intento desse post é porque essa história me trouxe uma lembrança, algo que ouvi quando meu avô paterno faleceu... meu avô era provavelmente a pessoa que eu mais amava no mundo, o carinho que ele tinha por mim e eu por ele, a atenção que ele sempre me deu, desde pequeno, criavam um laço afetivo maior do que o que tenho com meus pais, muito maior aliás... enfim, acho que foi uma ou duas semanas depois do enterro. Estávamos todos na casa de uma tia, minhas primas e eu conversávamos com nossa avó, abraçando-a, beijando e dando muito carinho, ela retribuia tudo com muita doçura, não transparecendo a dor do luto. A vó nos contava histórias do passado, como eles tinham se conhecido... nos contou que quando casou com ele, ela gostava de outro homem, e falou desse outro homem com saudade, com aquele olhar perdido de quem ainda pensa no que poderia ter sido... Amava meu avô, mas não casou amando, demorou até que esse sentimento aflorasse nela... Contou das inúmeras tentativas que meu avô fez pra conquistá-la, sempre do seu jeito brincalhão, que manteve até bem próximo da morte (mesmo depois de um derrame que prejudicou seus movimentos e fala, quando minha avó passava, ele virava pra gente, fazia cara de criança quando vai aprontar alguma, e tascava a mão na bunda dela, acompanhado por um "Gostosa" que saía com esforço do velho alquebrado, mas sempre feliz e orgulhoso da família que havia construído...).
Fiquei um pouco triste, imaginando como deve ser difícil construir uma relação em que você não ama a pessoa a seu lado, mas resiste, aposta na confiança e aposta no sentimento do outro, que foi mais ou menos o que aconteceu com minha vó... Não passei a amar menos minha vó, depois de um tempo a tristeza deu lugar à uma admiração, maior do que a que já tinha, por minha avó e pelo meu avô, pelo amor que tiveram, e pela família, cheia de defeitos como é, que construíram...

27.10.05

No Healing, Please...

I am thirsty
and hungry
and dying for you
you're my best disease
and the greatest pain I've ever felt
we are a car crash
a train wreck
an airplane disaster
you're my lovely heart attack
an adorable stab on my back
let's not make a big drama out of this
not again
I feel dead
and young and alive
and I want you
my roller-coaster ride
you have infected me
but I don't want no medicine
there is no remedy
no cure
no life-saving vaccine
my sweet little virus
I feel delirious
deranged
and strangely fine

... antes de ir embora, eu tinha de deixar algo de certa relevância (pelo menos pra mim) aqui...

/me fazendo esforços extremos pra não deixar este blog às moscas...

Just a few sips...

Last night I didn't really get drunk... but had my few sips of love, does that count?

Caraca... Tô bobinho, bobinho, bobinho d'amour... hehe

Agora vou pra casa escutar meu vinil (surrupiado de um primo...) do Miles Davis, e depois meu cd duplo...

26.10.05

Be Drunk

'You have to be always drunk. That's all there is to it-- it's the only way. So as not to feel the horrible burden of time that breaks your back and bends you to the earth, you have to be continually drunk.
But on what? Wine, poetry or virtue, as you wish. But be drunk.
And if sometimes, on the steps of a palace or the green grass of a ditch, in the mournful solitude of your room, you wake again, drunkenness already diminishing or gone, ask the wind, the wave, the star, the bird, the clock, everything that is flying, everything that is groaning, everything that is rolling, everything that is singing, everything that is speaking... ask what time it is and wind, wave, star, bird, clock will answer you: "It is time to be drunk! So as not to be the martyred slaves of time, be drunk, be continually drunk! On wine, on poetry or on virtue as you wish."'

Charles Baudelaire
11:00 AM, Quinta-feira... and all I want, is to get drunk...

25.10.05

Rosa Parks

Hoje, alguns dos melhores blogs da internê estão comentando sobre a morte (ontem) de um grande ícone da luta pelos direitos humanos, mais precisamente pelos direitos dos negros nos EUA.

Todas as homenagens hoje, devem ser dirigidas a Rosa Parks, uma gentil, plácida e determinada (assim a descrevem os que a conheceram) senhora que, aos 42 anos, a bordo de um ônibus, voltando do trabalho como costureira para casa, recusou-se a ceder seu assento a um homem branco, como mandava um decreto do estado do Alabama.

Sim, foi isso mesmo, ela recusou-se a ceder o seu lugar a um homem branco.

Ela não pegou em armas, não segurou um cartaz na frente da prefeitura, não gravou um cd de Rap / Hip Hop / R&B, não fez um filme, não fez greve de fome, não foi espancada por policiais brancos, não teve um talk show, não roubou um banco (e não deu o dinheiro aos pobres), não foi eleita pra nenhum cargo importante, não foi a primeira negra a cruzar o Atlântico / Pacífico num Teco-Teco, não foi pro espaço, não descobriu a cura de nenhuma doença, não escreveu um livro, não fez tratamento pra ficar mais "branquinha", não sequestrou um avião, não foi condenada injustamente à pena de morte, ELA NÃO CEDEU!
Ela não foi a primeira negra a defender seus direitos, tampouco foi a primeira negra a se recusar a ceder o lugar no ônibus, ainda assim , embora muito de seu papel na história tenha sido meramente figurativo, sua importância histórica é imprescindível.

'We've got a long way to go
When snow hits the asphalt, cold looks and bad talk come
We've got a long way to go
It's beyond Martin Luther, upgrade computer
Her skin wasn't the same color as mine
But she was fine, she was fine
If all men are made equal
Then she was fine, she was fine
Up until the time we went out on a date
I was fine, I was fine
Now I'm getting dirty looks, I wonder what they'd say
If we were blind, we were blind people
(...)
Beauty is beauty, whether it's black or white
Yellow or green baby, you know what I mean
What if Picasso only used one color
There shouldn't be a rule, how to choose your lover
(...)
"...that all men are created equal...
...children will one day live in a nation where they will not be judged by...
...by the color of their skin...
...but by the content of their character...
...this will be the day when all of God's children...
...will be able to sing with new meaning...
...not only that..."'

Long Way to Go - Gwen Stefani & André "3000" Benjamin w/ Sample from Martin Luther King's famous "I Have a Dream" speech

21.10.05

Closer

Esta semana assisti Closer, do Mike Nichols, quer dizer, tentei assistir, quer dizer, assisti, mas não prestei aquela atenção toooda (é que eu estava com a minha gata, minha linda, e é difícil prestar atenção em outras coisas quando eu tô com ela... Deu! Chega de momento bobo-alegre!!!)... mas nas partes em que prestei atenção, fiquei impressionado com o filme.

Caramba! Que festival de grandes atuações!!! Olha o foderosismo dos diálogos!!!

Como, vocês podem notar, gostei do filme e quero pegar novamente, pra ver sozinho ou com algum amigo, senão não dá!

Confesso me senti um grande Filho da Puta, porque torci o tempo todo pro Dr. Larry (personagem do Clive Owen), tá certo que o amor dele era egoísta, ele era egoísta, um verdadeiro PnC, mas ele só ficou assim depois de perder a mulher amada, a dor do cara é tangível (hats off to Clive Owen for such an ass-kicking performance), sério... o cara começa o filme fazendo o maior papel de bobão, já começa marcando blind-date pela internet, mas depois, quando a coisa fica séria, ele se revela disposto a tudo pra reaver seu amor... lindo isso, vai dizer?* Seria lindo, não fosse o fato do cara estar disposto a magoar a todos, inclusive a mulher amada, pra atingir seu objetivo...
Além disso, tem Julia Roberts numa performance de uma mulher madura, sem aqueles maneirismos e tiques típicos dela. Jude Law, como sempre mandando bem... e, finalmente, ela, Natalie Portman, que dispensa comentários mas eu vou comentar mesmo assim, maravilhosa, linda, excelente atriz, que mulher é essa? É pra esquecer que ela foi a Rainha Amídalas... Aqui ela é doçura, força, sensualidade, ES-PA-CA-TE, peruca rosa, olhar de cachorrinho que caiu da mudança, olhar de quem sabe tudo que tem, de quem sabe tudo o que pode ter. Deus meu!!!
Que a minha linda não leia essas palavras, mas eu caso com a Natalie Portman, ontem! Agora! Hoje! Amanhã! Uffff...

Enfim, puxta filme, assistam, já falei demais...

* "..., vai dizer?" is a trademark catch phrase from Mr. Luiz Biajoni, Journalist, Writer, Blogger, Sex Offender...

17.10.05

Com o coração na mão...

Acho uma beleza quando encontro bons blogs que se dispõem a falar abertamente de sexo... contar causos, discutir tabus, escancarar preconceitos, dar um tapa na bunda deles e chamar de safaaaada!!! Nem precisa ser blog dedicado única e exclusivamente a isso, sendo honesto, pra mim, já vale a visita...

Ontem tive uma noite maravilhosa com uma pessoa que vem me surpreendendo a cada dia e, assim, tornando-se cada vez mais importante e especial pra mim... Ver a intimidade nascendo e o tesão aumentando, com toques, com palavras sussurradas, até o momento em que um não resiste ao outro, é o que há...

Hoje estou um caco! Cansado, dolorido, quebradasso, mas não paro de pensar nela e nas muitas horas que passamos juntos... Todo mundo merece trocar uma noite bem dormida de domingo, por uma noite de sexo apaixonado, né não?

Não sei se tenho talento pra contar causos, discutir, expôr minhas visões e teorias, nem tenho essa pretensão na verdade... mas estou muito, muito feliz mesmo, explodindo de tesão... talvez por isso eu esteja tão propenso a me expôr desse jeito, hoje estou no modo foda-se, quero mais é aproveitar...

11.10.05

MicroTontos

Não parei pra contar caracteres. Foda-se!!! hehehehe

Despediu-se e fechou a porta. Suspirou, e atirou-se pela janela.

Encontrou sua cara metade. Como era feia!

Peidou no elevador lotado, olhou acusador para o menino gordinho.

Corria todos os dias pela orla, quando não a viu mais, parou no McDonald's pra fazer uma boquinha.

Decidido a tornar-se um terrorista suicida, pediu perdão aos filhos.

Cambaleou até a porta e disse: Diga à Mary Jo, que sempre a amarei.

Era uma bichinha enrustidinha. Saiu do armário e correu a esconder-se na gaveta.

Usava suspensórios. Boa coisa não devia ser.

10.10.05

Lavoura Arcaica

Valeu a pena esperar. Esta obra-prima, lançada, ainda que não em caráter comercial, em 2001 com exibições apenas em festivais, demorou mas saiu em DVD e assim que vi nas prateleiras da locadora, fui obrigado a espremer meus bolsos e levar pra casa. Comecei a assistir na segunda-feira da semana passada, não deu pra terminar no dia e fui criar vergonha na cara só neste sábado pela manhã. Me dou um desconto pelo fato do filme ter duas horas e cinquenta e dois minutos de Foderosismo.

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Olha, que coisa! Se eu fosse uma bicha louca, com todo o respeito do mundo às bichas loucas, eu diria que este é um filme lindo e triste de morrer. Eu, que particularmente não sou fã de filmes que optam por uma fotografia granulada (e quase todos os filmes brasileiros parecem fazer essa opção), ou cheia de contrastes fortíssimos e, normalmente, deselegantes, achei esse, com a sua abundância de sombras, contrastes que faziam parecer com que cada objeto, cada ator, cada folha de árvore preenchesse a tela, um belíssimo filme.

É longo? É! mas não acho que seja arrastado, ou cansativo.

Além de sombras, abundam silêncios que, tanto um, como o outro, são constante e bruscamente interrompidos por seus opostos. Como nas cenas passadas no quarto opressivo e sombrio da pensão onde fica André (Selton Mello) e nos campos verdes e iluminados por onde corre o André-menino (Pablo César Câncio). No silêncio sepulcral da mesa de jantar, nas matas por onde o menino André se embrenha, na capela onde reza Ana (Simone Spoladore), nos rompantes violentos de André ao narrar seus infortúnios para o irmão Pedro (Leonardo Medeiros), nos inebriantes acordes de música árabe (é árabe, não?) das festas da família, nos mesmos acordes das mesmas músicas que, no entanto, tornam-se torturantes nas cenas finais...

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Há, obviamente, alguns pequenos defeitos, como na cena, totalmente dispensável, da discussão entre André e seu irmão Lula (Caio Blat), mas nada que corrompa a integridade da obra.

Um grande filme, tematicamente complexo, pesado, com atuações, assim como alguns dos cenários, bastante teatrais, o que para mim, nesse caso apenas contribui.

Se a máxima de Paulo Emílio Salles Gomes, de que o pior filme brasileiro era melhor que o melhor filme americano, fosse proferida após uma exibição deste Lavoura Arcaica, eu bem que poderia parar por alguns segundos pra ponderar... e discordar da assertiva, ainda que torcendo pra que todas as películas brasileiras apresentassem esse nível de qualidade, só pra poder concordar com ela...

7.10.05

Make Love, not war...

Eu não devia me meter a escrever sobre o desarmamento, sei que não devia, e talvez esse post não seja tanto sobre o desarmamento quanto sobre a irracionalidade das pessoas que o defendem. Não que eu seja particularmente dono da verdade, bastião da moralidade, detentor de um conhecimento superior sobre o assunto. Não.

Acontece que algumas pessoas que considero e admiro, cuja racionalidade nunca antes havia sido questionada por mim, tem defendido a idéia absurda de que todo cidadão tem o direito a portar uma arma de fogo, com os argumentos mais frágeis (não são todos?), menos dotados de lógica que há.

Tudo começou, como quase toda discussão começa hoje em dia num ambiente de trabalho, com uma troca de e-mails. No caso, uma dessas correntes, spams, you know, anoying mail. Essa mensagem defendia o "direito" do cidadão comum "se defender" portando armas, e os "argumentos" que apresentava não são importantes agora, o importante é que suscitou o debate nas mesas próximas da minha e qual não foi minha surpresa quando percebi que, de cinco colegas de trabalho, apenas um é, como eu, a favor da proibição.

Quando tentei explicar minha posição citando, como é perigoso manter uma arma de fogo dentro de casa, como as demais pessoas, filhos principalmente, são expostas a um risco enorme, entre outros pontos, fui contestado com a afirmação de que é possível e até fácil esconder a arma dos filhos, nesse ponto eu argumentei: "Pô, véio! Tu não teve infância? Criança descobre tudo em qualquer lugar, é pior que cão farejador...", ao que meu amigo rebateu: "Não, cara, você deixa ela descarregada, esconde ela bem, põe num cofre..."

OK! Vamos visualizar: Você compra uma arma pra se defender, que é o que eles alegam que precisam fazer já que a polícia não faz, pra que seus filhos não achem a arma, você a guarda num cofre em que só você sabe a combinação, ou a esconde em algum lugar child-proof, descarregada, guardando então a munição em outro (não adianta nada você esconder as duas coisas juntas, se seu filho acha uma...), enfim, entra o ladrão na sua casa às 2:30 da matina, você ouve o barulho, levanta, vai ver o que é, constata que deve ser um ladrão, vai pro cofre, tenta enxergar os números e começa a girar o botãozinho atrás da combinação, enquanto você tenta decidir se é 38 pra direita ou pra esquerda, você já tá morando 7 palmos debaixo da terra!!! Puta merda! Ou, vá lá, você sobe numa cadeira, pega a arma escondida sobre o lustre, vai e começa a arrastar o armário pra pegar a munição atrás, até você engatilhar a primeira bala, o ladrão já tá na casa dele assistindo o Cidade Alerta (ainda passa isso?), mostrando a sua entrevista contando o roubo, na sua televisão!!!

Outro argumento usado pelo meu amigo, ainda mais estapafúrdio, foi: "Quero ver tu apoiar o desarmamento, se alguém matar/roubar/sequestrar tua filha/teu filho!!!" Bom, eu não tenho filhos, nem o cara que falou. Tenho duas irmãs pequenas, lindas e maravilhosas que eu amo muito! E, na hipótese, de alguém fazer algo, qualquer coisa, que venha a ferí-las, atentar contra a vida delas de qualquer forma, pode ser que eu queira, até tente me vingar, infligir sobre a vida de qualquer ser que venha a ameaçá-las, punição igual ou superior ao mal causado, mas isto, provavelmente nunca passará do campo das idéias e, se passar, eu sei, todos sabemos, que nunca trará conforto, nunca reparará qualquer dano causado. Caso o(s) autor(es) deste hipotético crime, venham a ser presos e condenados, quem é capaz de determinar e/ou executar a punição que eles merecem? Eu? A Justiça? Deus? Os companheiros de cela? É mais uma situação em que o porte de armas é injustificado, inútil.

Eu sei que não sou conhecedor pleno de números, estatísticas, fatos. Não sou expert no assunto e não tive nenhum parente assassinado, sequestrado, estuprado. Sou apenas um cidadão comum, que deseja o bem pra todos e sei que muitas pessoas que defendem o porte de armas desejam o mesmo, e são também cidadãos comuns, pessoas boas, íntegras and whatever, mas eu torço, apesar de ainda ser um pouco cético, torço por um mundo melhor, e esse mundo, pra mim, tem bem menos armas, pra não dizer nenhuma...